Um trabalho de equipe...

Vamos mostrar o que desenvolvemos no Estágio Obrigatório em Língua Portuguesa II e no Estágio Obrigatório em Literatura (1º semestre de 2012) e conhecer também as experiências docentes de nossos colegas.



sexta-feira, 29 de junho de 2012

Luciana Trevisan de Souza - Polo de Água Clara


Iniciamos nosso Estágio na turma da 2ª fase, sobre a regência da professora Elidaiane Rosa dos Santos, seguindo após para a 1ª Fase do Ensino Médio, sobre a regência da mesma professora que nos receberam muito bem, ficando à nossa disposição para qualquer dúvida ou dificuldade.
Os alunos, também, nos receberam muito bem. Quando fomos apresentados aproveitamos para falar-lhes qual o motivo de nossa presença na sala de aula, eles ficaram um pouco apreensivos, mas depois foram se acostumando. Vimos que são alunos que já estão se preparando para o vestibular, pois, é uma das metas utilizadas pelos professores e coordenadores dessa instituição de ensino.
A metodologia que buscamos desenvolver passou por momentos de incerteza e insegurança, uma vez que a prática pedagógica não está, na maior parte dos casos, centrada no “aprender a aprender”, de modo que os alunos não são levados à reflexão e, quando isso acontece, acreditam que não estão aprendendo nada. A proposta metodológica que adotamos esteve centrada em textos que não visavam formar apenas leitores, mas sim cidadãos críticos.
Quando escolhemos realizar nosso estágio na EJA, investigamos, em primeiro momento, quem são os alunos, suas visões de mundo e suas expectativas. Percebemos que essa clientela é bastante peculiar, uma vez que retornaram seus estudos depois de adulta, são, em sua maioria, trabalhadores e conscientes da necessidade de atingir um grau maior de escolaridade. As escolas para jovens e adultos recebem alunos e alunas com traços de vida, origens, idades, vivências profissionais, históricos escolares, ritmos de aprendizagem e estruturas de pensamentos completamente variados.
Ao planejar aulas para a EJA procuramos não descartar os saberes dessa clientela tão específica, mas valorizamos o senso comum e procuramos aproximar os conteúdos trabalhados em sala com a prática cotidiana. Buscamos insistentemente fazer com que nossos alunos percebessem a importância de aprender. Trouxemos-lhes textos e atividades que estavam relacionadas às coisas práticas de suas vidas. Procuramos, ainda, exercitar uma educação libertadora, com alunos críticos, capazes de opinar, mesmo com certas limitações.

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