Iniciamos nosso Estágio na turma
da 2ª fase, sobre a regência da professora Elidaiane Rosa dos Santos, seguindo
após para a 1ª Fase do Ensino Médio, sobre a regência da mesma professora que
nos receberam muito bem, ficando à nossa disposição para qualquer dúvida ou
dificuldade.
Os alunos, também, nos
receberam muito bem. Quando fomos apresentados aproveitamos para falar-lhes
qual o motivo de nossa presença na sala de aula, eles ficaram um pouco
apreensivos, mas depois foram se acostumando. Vimos que são alunos que já estão
se preparando para o vestibular, pois, é uma das metas utilizadas pelos
professores e coordenadores dessa instituição de ensino.
A metodologia que buscamos desenvolver passou por momentos de incerteza e
insegurança, uma vez que a prática pedagógica não está, na maior parte dos
casos, centrada no “aprender a aprender”, de modo que os alunos não são levados
à reflexão e, quando isso acontece, acreditam que não estão aprendendo nada. A
proposta metodológica que adotamos esteve centrada em textos que não visavam
formar apenas leitores, mas sim cidadãos críticos.
Quando escolhemos realizar nosso estágio na EJA, investigamos, em
primeiro momento, quem são os alunos, suas visões de mundo e suas expectativas.
Percebemos que essa clientela é bastante peculiar, uma vez que retornaram seus
estudos depois de adulta, são, em sua maioria, trabalhadores e conscientes da
necessidade de atingir um grau maior de escolaridade. As escolas para jovens e
adultos recebem alunos e alunas com traços de vida, origens, idades, vivências
profissionais, históricos escolares, ritmos de aprendizagem e estruturas de
pensamentos completamente variados.
Ao planejar aulas para a EJA procuramos não descartar os saberes dessa clientela
tão específica, mas valorizamos o senso comum e procuramos aproximar os
conteúdos trabalhados em sala com a prática cotidiana. Buscamos insistentemente
fazer com que nossos alunos percebessem a importância de aprender.
Trouxemos-lhes textos e atividades que estavam relacionadas às coisas práticas
de suas vidas. Procuramos, ainda, exercitar uma educação libertadora, com
alunos críticos, capazes de opinar, mesmo com certas limitações.
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