Um trabalho de equipe...

Vamos mostrar o que desenvolvemos no Estágio Obrigatório em Língua Portuguesa II e no Estágio Obrigatório em Literatura (1º semestre de 2012) e conhecer também as experiências docentes de nossos colegas.



sexta-feira, 29 de junho de 2012

Gabrielly Silva Barreto - Polo de Água Clara


É certo de que o tempo é responsável por muita coisa, mas não pode levar o crédito sozinho. O tempo é capaz de proporcionar ao indivíduo, experiências únicas, conhecimentos úteis – outros nem tanto – amadurecimento pessoal e também uma singela mudança na sua perspectiva. Mas como citei, o tempo não age sozinho. Toda essa bagagem só pode nos pertencer, caso queiramos. Embora seja impossível desconstruir o ser humano em fragmentos e anular algumas de suas passagens, se assim o fizéssemos, ainda restariam vestígios de transformações reais totalmente voluntárias.
É possível, agora, depois de tantos estágios, percebermos o quanto se pode crescer com eles, o quanto se pode absorver das práticas e teorias, e mais, o quanto se pode transformar uma ideologia. A palavra transformação, significa “o ator ou efeito de transformar, metamorfose. Mudar de forma”. Como no popular, “mudar o chip”.
A sala de aula é um ambiente de ricas trocas e soma de valores. O estágio supervisionado, embora pontual, nos remete à realidade tal como ela é, permitindo que o futuro professor exerça, em cada especificidade, sua função. Além de proporcionar o contato entre aluno e professor, professor e material didático, professor e coordenação, professor e secretaria, professor e meio educacional de uma forma geral.
Embora eu acredite que a improvisação seja algo válido em sala de aula, sem dúvida, o que mais aprendi com o estágio, foi no tocante ao planejamento de aula. O ato de planejar, nos permite visualizar – depois de um certo tempo – diversas necessidades e/ou conflitos que aquela aula pode gerar. Quero dizer que, ao elaborar seu plano de aula, o professor tem a oportunidade de estudar e a obrigação – porque não? - de se reinventar. E aqui, pode ser aquele antigo e necessário sistema de análise sintática, com um novo olhar. Com uma pitada de criatividade e duas porções de boa vontade.
Ao participar do estágio supervisionado, pude escolher que tipo de educadora pretendo ser, o que o aluno espera do professor, o que devo fazer para conquistar os alunos dessa geração – que evidentemente não são da minha – e quais ferramentas posso utilizar para lograr meus objetivos. Isso não quer dizer, que todos esses
argumentos estarão presos numa caixa sem válvula de escape. Muito pelo contrário, estarão todos eles ansiosos pelo TEMPO que passarão juntos encarcerados, e que precisarão de novas decisões minhas para MUDAR DE FORMA incontáveis vezes.

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