Estágio Obrigatório em Literatura
Bem como o nome já diz é uma
reflexão de tudo que ocorreu nesse período de estagio que foi desde a
observação, a co- participação ate a regência.
Apesar de já esta no ultimo
estagio, não consegui ficar tranqüila, foi como se fosse a primeira vez que
entrava numa sala de aula, o que de um modo e outro não deixa de ser, pois
nunca sabemos o desafio que vamos encarar cada estagio é diferente, por mais
experiência que já tenhamos adquirido nesses quatro anos de faculdade.
Porem posso dizer que foi
melhor que imaginava apesar das dificuldades de algumas salas numerosas, com
alunos sem a menor motivação, ainda creio que possamos transformar o mundo
através da educação.
Literatura é a disciplina
mais fascinante para se trabalhar, e certamente cumpri bem esse papel.
Ministrei a aula na Escola
Estadual Marechal Castelo Branco, em salas do 1º, 2º, 3º ano, do ensino médio.
Comecei com estagio de
observação que para um docente é fundamental, pois observando que se aprende, e
posso dizer que aprendi muito me ajudando e me preparando para a regência.
Foi um estagio tranqüilo
diante das dificuldades encontradas, algumas salas com alunos desinteressados,
com pouco conhecimento na leitura e escrita, jovens com preguiça de estudar,
sem estimulo algum.
Claro que no meio desses
sempre tem aquele que se destaca, que pega com mais facilidade, demonstra-se
mais interessado. E vem desses o estimulo para que acreditasse que ser
professora ainda vale à pena.
Eu gostei muito do meu
estagio, trabalhei com o romantismo, a escola literária que mais me atrai,
então foi fácil transmitir isso a eles.
Consegui também chamar a
atenção dos alunos, os fazerem participar das atividades propostas sempre com
bom humor e acima de tudo respeito múltiplos.
Concluindo, percebi que é
possível e até mesmo desejável, porém difícil, que tenhamos uma educação justa
para todos, pois a Educação contribui para que haja vontade de crescer mudar, o
conhecimento nos leva à construção da autonomia, tanto do professor quanto do
aluno. Muitos professores utilizam-se da desculpa de que as mudanças são
tolhidas pela burocracia, mais uma prova da incompetência daqueles que estão
satisfeitos com as coisas da maneira que acontecem e não se sentem dispostos a
contribuir para melhorá-las, pois isso exige comprometimento, envolvimento,
inovação, ou, em resumo, trabalho.
Tem uma frase do Paulo
Freire que eu gosto muito, diz assim:
Não é possível fazer uma reflexão
sobre o que é a educação sem refletir sobre o próprio homem. (Paulo
Freire).
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