Nunca imaginei que ensinar
literatura seria tão prazeroso, eu adorei a experiência, pois gostei muito de
ministrar as aulas, me diverti ao falar dos livros, pois os alunos não gostam
muito de ler. Comentei com eles sobre o livro “O Crime do Padre Amaro” de Eça
de Queirós que gostaríamos de ter trabalhado com eles, mas li para eles
fragmentos de um capitulo e eles se interessaram pela história. Acredito que é
muito importante despertar o interesse dos alunos pela leitura de obras
clássicas, que para alguns jovens são consideradas antigas e desinteressantes,
mais para a minha surpresa ele adoraram e queriam muito continuar a ler a
historia, mais ai acontece o problema as aulas de literatura são apenas uma por semana e a matéria para ser bem
explorada deve ser feita por pelo menos mais de duas aulas semanais, já que uma
e insuficiente.
O ensino da literatura e
enriquecedor e deve ser interdisciplinar, pois para se entender uma obra
deve-se conhecer o contexto histórico que ela fala e assim despertar o
interesse dos alunos de uma maneira geral. As escolas literárias para serem bem
trabalhadas precisam de tempo eu consegui levar os alunos para o laboratório de
informática no dia da aula para que eles olhassem e interagissem de forma mais
rápida.
Para
Demo (1992, p. 153): ensinar já não significa transferir pacotes sucateados,
nem mesmo significa meramente repassar o saber. Seu conteúdo correto é motivar
o processo emancipatório com base em saber crítico, criativo, atualizado,
competente. E para isso os alunos devem refletir sobre o passado para poder
saber eles observaram que os erros do passado muitas vezes se repetem e formar
cidadãos críticos e a principal função da educação.
A sobrecarga de sair de
uma sala e ir pra outra sem tempo de fazer as intervenções. Eu fiquei chateada, pois quando estávamos no
melhor da aula batia o sino, o tempo acredita que tenha sido muito curto para
realizar tudo que queremos já que a aula foi boa e eles queriam que voltássemos
para outra aula.
Referência
DEMO, Pedro. Desafios modernos da
educação. Petrópolis: Vozes, 1993.
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