Essa
nossa regência da aula de literatura teve como ponto crucial, em minha opinião,
a elaboração do plano de aula e das apostilas dos alunos. Depois do estágio de
língua portuguesa, minha preocupação era em motivar os alunos para estudar
sobre uma escola literária (o romantismo), numa aula de literatura em pleno
sábado. Essa questão me preocupou até o momento da simulação. Foi quando nossa
tutora Elaine nos mostrou que era possível contextualizar os acontecimento e
propósito do Romantismo com situações pertinentes aos nossos dias. A partir
daí, corremos atrás de vídeos e materiais que dessem respaldo a nova proposta.
Ao contrário do que temia, foi uma aula prazerosa, até mais que a de LP, não
foi cansativa, pelo contrário fico leve e até descontraída. Deu pra perceber
que os alunos logo entenderam o que queríamos com aquele plano. Nos dois
estágios tive o privilégio de trabalhar com três colegas responsáveis que
procuraram dividir as tarefas, e isso foi muito importante. Trabalhar em grupo,
principalmente dentro de uma sala de aula, creio que também faz parte do
aprendizado.
Esse
foi o último estágio do curso, não sei se digo: “graças a Deus” ou “que pena”.
Graças a Deus por mais uma etapa vencida, que pena que acabou. Foram momentos
tensos, mas também momentos de muito prazer. Prazer em assumir a direção de uma
classe, prazer pela oportunidade de mediar conhecimentos, prazer em
compartilhar as experiências com outros colegas na hora do lanche, enfim,
prazer que deve contagiar nossa futura carreira de educador, pois eu acho que
não existe outra motivação maior que consiga manter um professor dentro de uma
sala de aula do que o prazer.
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