Um trabalho de equipe...

Vamos mostrar o que desenvolvemos no Estágio Obrigatório em Língua Portuguesa II e no Estágio Obrigatório em Literatura (1º semestre de 2012) e conhecer também as experiências docentes de nossos colegas.



sexta-feira, 29 de junho de 2012

Adriana Moreira Correia - Polo de Apiaí


Quero salientar o quanto foi gratificante esse estágio, pois o estágio é um excelente treinamento para se chegar apto em sala de aula, nos preparando para um mundo que muitas das vezes é bem diferente do que fazemos em nosso dia a dia.
As duas turmas em que realizamos o mini-curso eram muito boas. Os alunos tinham vontade de aprender, questionavam, estavam super interessados.
Quanto à elaboração do conteúdo foi excelente, já que tínhamos o tema, tornando assim a busca pelos materiais mais fácil.
Nosso trio de estágio foi muito unido, onde uma ajudava a outra, sempre respeitando as ideias umas das outras.
Ministramos o mini-curso como se já estivéssemos dando aula há anos.
Foi muito gratificante poder vivenciar, analisar e relatar as dificuldades e facilidades na elaboração e aplicação desse estágio, como já falei acima, a aula foi gostosa e o aprendizado aconteceu fluentemente.
Essa disciplina me ajudou a realizar um bom trabalho com todos e amei fazer o estagio, agradeço todos os dias por estar fazendo essa faculdade, que só está me proporcionando conhecimentos e aprendizagem a cada dia.
Pode-se concluir através dessa disciplina que devemos pesquisar observar e transcrever os conhecimentos e a aprendizagem relacionada ao trabalho em uma instituição de ensino. Espero que a teoria que é passada através das disciplinas do curso de letras e espanhol seja aplicada na prática nas escolas. Percebi que é necessário aos professores estarem sempre fazendo cursos de especializações na área da educação, que leiam muito para estarem atualizados, pois estamos vivendo em uma era informatizada e crítica.

Alessandra Pereira Fogaça - Polo de Apiaí


No estágio de língua portuguesa, primeiramente começamos com as etapas de observação e co-participação, onde observamos como era o andamento da escola nos dias de aula, depois começamos a participar da aula e ajudar a professora no que era possível.
Após essas etapas, começamos o período da preparação das aulas, para o minicurso que iríamos dar.
Os planos foram elaborados de maneira que os alunos observassem, aprendessem de forma criativa, levando em consideração o enriquecimento das possibilidades de uso, compreensão e interpretação dos textos propostos
Procuramos passar aos alunos, que todos possuíam um saber, e se compartilhado gerava um novo saber, e a aprendizagem fluía de forma significativa.
Para a boa compreensão, escolhemos textos de diferentes gêneros, para aumentar ainda mais o universo do aluno. Além disso, variamos no assunto, apesar de cada texto manter vínculo com o tema que estava sendo trabalhado. Nossa preocupação foi não cair na monotonia e ampliar a visão de mundo do aluno, fornecendo-lhe instrumentos para análise, crítica e posicionamentos.
O trabalho com a produção de textos tem como finalidade, formar escritores competentes, capazes de produzir textos coerentes, coesos e eficazes no Enem.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, um escritor competente,é alguém que ao produzir um discurso,conhecendo possibilidades que estão postas culturalmente, sabe selecionar o gênero no qual seu discurso se realizará escolhendo aquele  que for apropriado a seus objetivos e a circunstâncias  enunciativas em questão.Por exemplo,se o que deseja é convencer ,o leitor ou escritor competente, selecionará um gênero que lhe possibilite a produção de um texto dominantemente argumentativo.
Um escritor competente é alguém que planeja o discurso, e conseqüentemente o texto em função do seu objetivo e do leitor a que se destina, sem desconsiderar as características específicas do gênero.
A construção de qualquer carreira depende de uma base sólida. No caso de docência, a construção de tal base, se inicia durante o curso de licenciatrura, e tem como uma de suas principais etapas é o Estágio Curricular Supervisionado( SOARES).
 Enfim foi um dia de muito aprendizado, pois trouxe muitos benefícios para os alunos e para nós futuros profissionais na área de língua portuguesa.

Antonio Carlos de Almeida - Polo de Apiaí


O Estágio de Língua Portuguesa foi, além de mais uma etapa para conclusão de nosso curso, mais um momento de efetivação de nosso aprendizado, de prática deste, mesmo que seja uma pequeníssima amostra do que está por vir, para os que vão seguir esta caminhada na vida. A preparação do minicurso foi tranquila, sempre contando com a valiosa orientação devida. Quanto á parte de infraestrutura fomos muito bem assessorados por todos os envolvidos, tanto da faculdade, da escola onde foi desenvolvido o estágio, quanto por colegas de curso que auxiliaram na alimentação dos alunos. O nosso tema desenvolvido despertou muito interesse dos alunos, gerando debates e socialização de conhecimentos que muito beneficiaram, tanto os alunos como a nós também. Em suma, o estágio foi uma das muitas oportunidades que teremos de socializar o pouco que aprendemos até agora, digo pouco perto do muitíssimo que ainda podemos aprender, de acrescentar mais conhecimentos aos que os alunos já trazem, proporcionando uma constante troca de informações, visando sempre melhorar a vida em sociedade, pois o principal papel do professor é de natureza e função social.
Enfim, finalizo este pequeno comentário com a seguinte observação:
A meu ver, ser professor educador é formar cidadãos, através das letras, das artes, dos números, é buscar dentro de nós forças para prosseguir, mesmo com toda pressão, tentar conhecer os limites do outro, acreditando que ele seja capaz, é formar, transformar, sonhar com uma sociedade melhor, inclusiva, onde todos possam ter acesso ao saber e aos benefícios advindos desse bem imaterial que é o conhecimento, a fim de melhorar a vida.  Fica, então, um recado para os atuais e futuros educadores, nas palavras de Fernando Pessoa:

"(...) Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu”.
(Fernando Pessoa)

Camila de Freitas Vieira - Polo de Apiaí


A realização do estágio em Língua Portuguesa para o ensino médio proporcionou grande aprendizado, no que tange a possibilidade de adquirimos experiência enquanto futuros professores.
As turmas para as quais ministramos o minicurso foram extremamente atuantes e participativos, visto que eram alunos do 3º do Ensino Médio e possuíam uma grande sede de conhecimento, aguçados pela possibilidade de terem êxito do ENEM, por isso demonstraram grande interesse no desenvolvimento das atividades propostas.
Com relação à elaboração dos planos de aulas e apostila, ao definirmos o conteúdo e atividades propostas, tínhamos a todo o momento a preocupação em proporcionar aos alunos momento de grande aprendizado, que pudesse contribuir de forma significativa para sua formação enquanto estudantes em preparação para o ENEM.
Em suma mais uma vez a experiência do estágio nos proporcionou momentos positivos de muito aprendizado para nós futuros professores em Língua Portuguesa, sobretudo pelo fato de nos sentimos mais preparados e completos para seguir a profissão com afinco e a dedicação que ela merece.

Daiane Cardoso Barbosa - Polo de Apiaí


Estar em uma sala de aula na condição de estagiário é com certeza uma experiência diferente, por mais que se acha que conhece o contexto escolar, sempre há situações inesperadas ou surpreendentes em seu interior.
No primeiro momento, o estagiário pode na posição de acadêmico e observador construir algumas opiniões em meio ao ambiente da sala de aula e as relações ali reconhecidas, em um segundo momento, quando assume a regência da turma, algumas opiniões de antes são desfeitas, e outras sejam confirmadas.
Desse modo, acredito que o universitário ao ir para a sala de aula da regência leva junto uma espécie de bagagem teórica aprendida nos bancos universitários. Pois durante as aulas das disciplinas ele vai ganhando o conhecimento teórico, os componentes mais importantes no contexto escolar.
Este conhecimento da ao estudante vontade em aprender mais sobre cada assunto, por meio das observações, alguns elementos de sala de aula, com isso esse conhecimento inicial de que dispõe e que no momento da observação se mostra adequado e, até mesmo, suficiente para reparar alguns elementos, pode encontrar limites quando o mesmo se põe na condição de professor da turma.
Não podemos perder de vista a sala de aula, envolvendo vários aspectos que a tornam um ambiente diferente.
Outro diferencial do estagio deve-se ao lugar que o acadêmico ocupa na etapa de observação. Pelo fato de o estagiário não estar inserido na dinâmica da sala de aula como ator, mas sim como “figurante”,pois se dispõe para analisar e tirar conclusões a respeito dos alunos e do desempenho do professor da classe.
Na regência, entretanto nos colocamos como orientador da dinâmica da sala de aula, sendo preciso adiantar o passo, ou seja, espera-se que ele além de lançar mão do repertório aprendido, tenha condições de por em prática atentando para o movimento que acontece a real situação escolar. O estagio foi fundamental para me levar a uma sala de aula, sendo uma experiência e uma aprendizagem excepcional, que me ajudou a ter confiança e conhecimento para a regência, pois somente observado pude entender o que se passa em uma sala com os alunos. Agradeço as professoras que nos orientaram e nos deixaram ser observadas.